O projeto Residência Arte Comprida – Artistas de Simões Filho-BA é um espaço de formação, trocas e produção de arte contemporânea para artistas da cidade.
Os encontros acontecerão virtualmente de 18/01 a 17/02, terças e quintas, das 19h às 21h. Durante eles, além dos estudos, discussões e trocas, criaremos um trabalho coletivo. Contaremos também com a participação de cinco artistas interlocutores que apresentarão sua pesquisa e responderão questões do grupo.
As inscrições são gratuitas. E são destinadas para qualquer artista de Simões Filho ou morador da cidade interessado em arte. As pessoas que precisarem receberão auxílio para custos com internet e/ou outros.
O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura (Prêmio Cultura na Palma da Mão/PABB) via Lei Aldir Blanc, redirecionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
Artistas Interlocutores
Raffa Gomes nasceu em São Paulo, Brasil, onde vive e trabalha. É bacharel em Artes Visuais pelo Centro universitário Belas Artes. Trabalha com arte sonora na perspectiva da escuta ampliada e explora a percepção corporal consciente do som como elemento para a experiência estética. Enquanto artista produz esculturas e instalações focadas na percepção sonora consciente pelo corpo, evocando a dimensão politica que a pratica da presença promove quando considera um modelo social que privilegia a visão. Em 2017 participa da coletiva no Memorial da América Latina em São Paulo realizando a obra “Ouço?Sinto.”, reproduzindo o trabalho em 2018 em outra coletiva no MuBE (museu brasileiro de escultura e ecologia) também em São Paulo. Em 2019 participa de um grupo de orientação na Fabrica de Artes Marcos Amaro com Katia Salvany que culmina na exposição “Meios e Processos”. Participa de outra coletiva no Mube em 2020 e o salão de artes de Vinhedo em 2021.
João Angelini (1980) morador de Planaltina/DF (periferia de Brasília), artista plástico e pesquisador, tenho nas questões processuais, nas reflexões dos modos de fazer, limites e convergências de linguagens e técnicas o maior ponto de partida para as minhas pesquisas, mas encontro na vivência periférica, nas discussões das relações de poder dentro do sistema, nas estratégias de controle e opressão um tom implícito que permeia essa produção. Desde 2005 venho expondo e sendo premiado com regularidades com minha produção individual. Prêmio Nacional Sesc ConVida 2020, Arte como Respiro – Itaú Cultural 2020, Novas Efervescências – E.C. Porto Seguros (SP) 2019, Finalista do CNI – Marcantonio Vilaça 2017, nos Rumos do Itaú Cultural (2014, 2009 e 2006), Bolsa Funarte de Produção (2011) e Anima Mundi (2009) pontuam parte da trajetória da minha obra. Membro do Grupo EmpreZa, de Goiânia, desde 2008 venho participando de vivências em residências nacionais e internacionais, discussões, produções coletivas e participação em uma série de eventos expressivos como as mostras Caos e Efeito (2011), Eu Como Você (MAR-2014), Terra Comunal, Marina Abramovic (2015), Prêmio Marcantônio Vilaça(premiados 2015) e Dark Mofo (Tasmânia – 2016).
Douglas Ferreiro (1995, Teresina-PI), é artista visual, educador e pesquisador, atualmente vive e trabalha em Brasília-DF. Formado em Língua de Sinais Brasileira (UnB, 2019), segue na segunda graduação em Letras Francês na mesma instituição. Os trabalhos apresentados pelo artista tratam de narrativas factuais e fictícias, onde existe a possibilidade de criar figurações sobre a experiência negra, buscando no processo para a criação das obras um desbravamento da memória como forma de gerar empatia e construir pontes de identificação e partilha de uma vasta experiência coletiva.
Milla Jung é artista e pesquisadora em Artes Visuais. Tem doutorado em Poéticas Visuais (USP), mestrado em Teoria da Arte (UDESC), especialização em fotografia (UCAM) e aperfeiçoamento em fotografia documental (ICP/NY e Escola para Assuntos Fotográficos de Praga). Coordenou o Núcleo de Estudos da Fotografia em Curitiba, espaço de encontro, produção e reflexão crítica sobre fotografia e imagem e atualmente investiga questões sobre imagem e esfera pública a partir da relação entre práticas artísticas e espaços sociais. É também docente nas áreas de fotografia, artes e cinema. Recentemente realizou os seguintes trabalhos: Arte Ocupação (pré-finalista do Prêmio Select e tese USP), Projeto neon Plas Ayiti (6ª Bolsa Produção Artes Visuais da FCC Curitiba), Pensamento como prática (10º Rede Nacional-Funarte), Imagempensamento nas Artes Visuais (7º Rede Nacional Funarte), Exposição País Imaginário (Museu da Fotografia em Curitiba), Deserto de Real (Bolsa Produção 3 Artes Visuais da FCC, 63º Salão Paranaense do MAC/ PR, edital de ocupação do Museu Victor Meirelles-SC , Exposição Geração 00 – SESC/SP com curadoria de Eder Chiodetto e para a exposição LOJA com a curadoria de Regina Melim em São Paulo, Ribeirão Preto e Florianópolis). Foi selecionada para o III prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia e participou da exposição Gestos, relatos, escritas e autoficções, com curadoria de Mariano Klautau Filho.
Ludmila Britto é professora de História da Arte da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia- UFBA. Entre 2012 e 2015, atuou como professora de Teoria, Crítica de Arte e Curadoria na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia-UFRB. É doutora em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia- UFBA, pelo Programa de Pós Graduação em Artes Visuais na linha de pesquisa História e Teoria da Arte. É integrante do GIA – Grupo de Interferência Ambiental. É integrante do Grupo de Pesquisa Urbanidades.